TAYNÔH – Multilíngue da escritora indígena Aline Rochedo Pachamama, é o livro mais traduzido em uma mesma edição.
A história, que aborda identidades indígenas e afro, e questões ambientais cruciais a serem dialogadas, pode ser lida e ouvida nos idiomas INDÍGENAS GUARANI, XAVANTE E PURI, NA LÍNGUA AFRICANA CRIOULA, de Guiné Bissau, e também em espanhol, francês, inglês, italiano e português. Destina-se ao público infanto-juvenil, mas não se limita a este enfoque. ‘Todas as pessoas são convidadas a conhecê-lo’.
O livro apresenta o projeto de Educação antirracista e de reparação linguística com três línguas indígenas e uma africana ao lado de cinco línguas de matriz europeia e propõe à leitora/ leitor adulto (em especial professores) que volte seu olhar às línguas indígenas existentes no Brasil e em países da África, observando interferências culturais que as línguas europeias provocaram. Trata-se de um estudo minucioso da autora/pesquisadora cujo propósito é valorizar a História, as oralidades e as culturas indígenas e afro. Dispõe de um QR code, por meio do qual é possível ter acesso a vídeos em que as pessoas indígenas/originárias narram a história em suas línguas Puri, Xavante e Guarani.
Faixa etária: a partir de 5 anos
CRB7 6590
Taynôh : o menino que tinha cem anos / Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri). Ilustrações da autora.
80 páginas coloridas 23x23
ISBN: 978-65-5735-018-8
Adquirindo este livro você colabora com o envio da obra às crianças indígenas.
Taynôh Multilígue
Taynôh é você, um parente seu e também o nome de um de meus ancestrais. Significa “luz do luar”. Ele mesmo me disse.
Este livro tem as raízes na terra. São palavras que foram semeadas e floresceram antes de serem escritas. E foram escritas com a cor e a seiva da floresta, com o canto e o chamado da Vida. Taynôh é a criança que está crescendo. É a criança interior dos que se tornaram adultos, que, por hora, repousa e dorme, mas logo despertará. Ele representa os Povos Originários e a origem indígena de cada pessoa. A sua origem indígena, sufocada por um modelo de sociedade, que busca no externo distante o seu referencial. Taynôh é o tempo Presente e a luta dos que permanecem.
Texto multilíngue: puri (macro-jê), guarani mbya (tupi), português e espanhol. Com aquarelas da autora.